
“Era a autora da própria história. Tinha a deslumbrante mania de escrever palavras bonitas nas tortas linhas do caderno. Enchia cada pequena letra com um sonho, impossível talvez, mas sempre grande. Doce menina, tinha o dom de transformar em felicidade o que era triste, deixava colorido o que nem cor podia ter. Era admirável tamanha alegria, invejável tal paciência. E o que esconde a pequena princesa? O que há por trás desse sorriso sempre tão belo e encantador? Me diz então se não parece um disfarce, se nesses olhos brilhantes não se seguram lágrimas machucadas. Fale-me com certeza que ela ainda não conhece o amor, que nunca teve a oportunidade de conhecer os estragos que ele pode causa. Diga-me isso e prometo acreditar que ela sorri porque é feliz. Que ri da vida porque a acha engraçada.” Rute Aragão
“Era a autora da própria história. Tinha a deslumbrante mania de escrever palavras bonitas nas tortas linhas do caderno. Enchia cada pequena letra com um sonho, impossível talvez, mas sempre grande. Doce menina, tinha o dom de transformar em felicidade o que era triste, deixava colorido o que nem cor podia ter. Era admirável tamanha alegria, invejável tal paciência. E o que esconde a pequena princesa? O que há por trás desse sorriso sempre tão belo e encantador? Me diz então se não parece um disfarce, se nesses olhos brilhantes não se seguram lágrimas machucadas. Fale-me com certeza que ela ainda não conhece o amor, que nunca teve a oportunidade de conhecer os estragos que ele pode causa. Diga-me isso e prometo acreditar que ela sorri porque é feliz. Que ri da vida porque a acha engraçada.” Rute Aragão